ARAS OGER - AUTORA DO LIVRO "APRENDENDO A SER LOUCO"

Aras Oger pseudônimo de Sara Rêgo dos Santos.É Contabilista, Bacharel em Administração, especialista com MBA em Gestão de pessoas e atualmente está licenciando em Matemática.
Escreve desde os seus dezoito anos de idade. É autora dos livros: Albertina (publicado) e obras inéditas, tais como: Olhos Crespos (poesias); Volúvel; O Conspirador e a Idealista: Distribuidora Além do Tempo e Alma Gêmea Virtual (romances), livros que podem ser apreciados pela plataforma Wattpad.

Aprendendo a ser louco
Edna (Edi), afrodescendente, babalorixá, esposa do implacável e agnóstico Norberto (Conrado), gerente de catering da Marinha, gera por seis anos consecutivos seis bebês, os quais falecem de causa desconhecida. Na sétima gestação nasce Sinval (Val), que é criado com rigorosos padrões de conduta e privado da própria infância.
Após Sinval completar um ano de idade, Edna (Edi) gera mais cinco filhas: Ednalva (Diná), prestativa e carismática que luta pela união da família; Telmira (Tetê), geniosa e destemida que não aceita as demandas do rigoroso pai; Arlete (Lelé), especial e tímida; Mirian (Mirinha), justiceira e escandalosa que desafia a todos e Alda (Alvina), sofisticada e generosa que acalenta o sonho de ser artista e viajar por toda a Europa.
Casado com Loreta (Loura), a menina mais bela do bairro da Liberdade, Sinval (Val) passa a morar com a sogra Alberta (Albejera), mulher preconceituosa, racista e mesquinha, que tripudia e inferniza a vida do casal.
Sem nenhum apoio por parte da mãe, Loreta engravida anualmente gerando onze filhos: o primogênito Edson, que vem a óbito com um ano de idade; Sebastian (Necão), inteligente, honesto e responsável, fascinado por livros; Simão (Deaca), astuto, aventureiro e bem-humorado que levanta o astral de todos na família; Samantha (Dadá), carismática e companheira que cuida de seus irmãos como se fossem seus próprios filhos; Samira (Fitoca), frágil e pequenina que acometida por uma doença infantil torna-se autodidata e geniosa; Suelen (Lili) liberal e complicada que odeia o pai tornando-se a ovelha negra da família; Samiro (Vumvum), tímido e pessimista; Sâmara (Lêa), menina frágil e debilitada; Sandroco (Vavai), alto astral que sonha em ser cantor de rep; Samuel, que falece com seis meses de idade e Suzete (Susi), bondosa e amável que é protegida por todos da família e criada pela malvada Suelen.
Sendo autodidata Sinval (Val) é condecorado como especialista na sua profissão e como prêmio adquire uma casa em um conjunto residencial militar. Na popular rua residem doze famílias que mudará de vez o pacato mundo do simples casal.
Todos os filhos crescem e seus destinos são definidos, construindo uma relação entre a derrota e a vitória, mas tendo por certo que somente uma poderá prevalecer. A trajetória de alegrias e tristezas, altos e baixos da conturbada vizinhança, conflitos familiares e aprendizados, cuja marca o tempo não consegue apagar. Baseada em fatos verídicos, essa obra engloba temas atuais referente ao cotidiano, tais como: traição; alcoolismo, drogas, preconceitos; doenças; religião e violência.

ENTREVISTA

Olá Sara. É um prazer contar a sua participação no Portal do Escritor

Do que trata o seu Livro?
O livro é baseado em alguns fatos verídicos sobre a trajetória de vida do meu pai, um homem negro que foi criado com rígidos padrões de conduta, sofrendo preconceitos, sem apoio da família, tornando-se um alcoólatra e lutando para criar seus nove filhos com o fruto de seu trabalho. Em Aprendendo a ser Louco! o leitor vai encontrar temas atuais como traição, alcoolismo, drogas, preconceito, religião e violência.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Surgiu da ideia de eternizar as memórias que foram registradas na minha mente desde criança, lembranças das irreverentes histórias que meu pai contava de sua juventude, como também para resgatar os valores que aprendi com ele: honestidade, solidariedade, força, coragem, fé e resiliência.
Meu livro não se destina a um público adulto específico, mas deve tocar especialmente aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer verdadeiramente seus próprios pais em vida ou de se despedirem deles antes da morte.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Escrevo desde os 18 anos de idade. Sempre fui fascinada por romances. Tenho mais cinco obras não publicadas. Meu sonho é ser reconhecida como escritora e ver meu livro se tornar uma novela, já que se trata da história do meu pai. Isso me trará orgulho, embora tenha muitas partes tristes, mas acredito que tenha muito a ver com o cotidiano cultural brasileiro.
Meu primeiro livro, Albertina, foi publicado em 2022, faz um trajeto entre os anos de 1913 à 1987, retratando o anarquismo, as lutas de classes, as ideologias da época, o preconceito contra a mulher, focando na família, na política e na sociedade.
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Eu acho que precisamos de projetos de incentivo destinados a elevar escritores inéditos e que os possibilitem mostrar a sua obra e compartilhá-la com o mundo. Não acredito que a leitura seja pouco valorizada, somente acho que as pessoas leem pouco, haja visto também o dinamismo da internet com a enxurrada de informações disponibilizadas, que deixam as pessoas acomodadas.
 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pesquisei pela internet e tive boas referências de amigos. Solicitei um orçamento e fui muito bem tratada. Editei meu primeiro livro e as pessoas me trataram com respeito, de forma ética, profissional e com muita atenção. O meu primeiro livro publicado saiu da forma que eu queria e, assim, me tornei cliente recorrente.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que o meu livro transmite boas mensagens de força, esperança e fé, principalmente para as pessoas que possuem familiares que sofrem com alcoolismo e preconceitos, ao mesmo tempo que trata dessas questões de uma forma bem-humorada e emotiva. Eu gostaria que os leitores me dessem a oportunidade de tornar o meu trabalho conhecido, enquanto compartilho com eles as minhas memórias.

Maria Cristina Andersen
Revista do Livro

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