FERNANDA COLLI - AUTORA DO LIVRO "UM CONTO DE FADAS À MODA CAIPIRA 4"

Fernanda Colli é mãe, pedagoga, psicopedagoga, arte educadora, escritora, membro da Academia Araçatubense de Letras, presidente da comissão infantopedagogica da IOV Brasil - maior organização de cultura popular do mundo, chancelada pela UNESCO, pesquisadora da cultura popular, representante da cultura caipira paulista.

Um conto de fadas a moda caipira 4
Nena era uma menina que vivia no interior de São Paulo com sua família: seu pai, sua avó e sua irmã. Devido à reforma de sua escola, ela é matriculada em uma escola da zona urbana. Em meio a exemplos, explicações, acolhimento e lembranças de violeiro misterioso, Nena e seus novos colegas, com a ajuda de sua professora, desconstroem falas pejorativas sobre o caipira e concluem que o respeito é o melhor caminho para o conhecimento.

ENTREVISTA

Olá Fernanda. É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Portal do Escritor

Do que trata o seu Livro?
O livro é a quarta história de um projeto que busca trazer à tona diálogos sobre as particularidades da cultura caipira através dos contos, de uma forma lúdica oportunizando crianças e jovens a refletirem sobre os costumes e tradições de nosso povo. Um conto de fadas à moda caipira 4 retrata a chegada da personagem Nena na escola da cidade. Lá ela encontrará alguns desafios, principalmente, com relação ao seu sotaque. As reflexões ocorrem dentro da sala de aula intermediado pela professora de Nena que incentiva os estudantes a refletirem e concluírem que ser caipira é quase um sinônimo de Brasil.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Os personagens principais desse projeto são Nena e Lolô que em cada aventura enaltece um elemento que compõem a identidade da cultura caipira para que crianças e jovens possam visualizar esses elementos através de histórias que se utilizam da estrutura dos contos de fadas, com situações mágicas e seres fantásticos como o violeiro misterioso..

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Sou membro da Academia de Letras da cidade de Araçatuba, professora de Arte da rede pública municipal e privada, presidente da Comissão Infantopedagógica da IOV Brasil - maior organização de Cultura Popular do mundo chancelada pela UNESCO. Um conto de fadas à moda caipira surge da vontade de mostrar à crianças e jovens a riqueza que abrange nossa identidade caipira, muitas vezes desvalorizada e que sofre constante tentativa de estrangeiramento. Essa é a quarta história do projeto que contará com outras histórias abrangendo outras situações envolvendo a cultura caipira.

O que te inspira escrever?
Escrever para mim, está associado a uma forma de registrar ideias e sentimentos, eternizá-las e oportunizar o compartilhamento com outras pessoas. A inspiração em escrever para crianças e jovens está no fato de acreditar que o futuro depende de novos olhares cultivados pelas novas gerações, que, se devidamente orientadas e informadas sobre sua identidade e a importância histórica de seu povo, adquirem a capacidade de vivenciar um presente mais consciente e projetar um futuro de esperança..

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Um conto de fadas à moda caipira merece ser lido o maior número de vezes possível para que o público infantojuvenil possa compreender que nossa identidade merece um momento de reflexão e principalmente respeito. A entrada de Nena na comunidade escolar, a mediação da professora, as reflexões levantadas pelos estudantes e até um violeiro misterioso na história, torna a obra uma oportunidade prazerosa de reafirmar nossa história e inserir valores como respeito e empatia..

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Trabalho com a Scortecci desde 2020 e essa parceria se deu após diversas pesquisas e cotações referentes a viabilização de todas as etapas para edição de livros infantis. A Scortecci, sem dúvidas, foi a editora que me atendeu prontamente e me auxiliou em todas as etapas do projeto, não apenas com o seu trabalho de excelência mas, também, pelo incentivo realizado por toda a equipe desde as etapas iniciais até a etapa final..

Maria Cristina Andersen
Revista do Livro

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